quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Educação

Tecnologia: usar ou não usar?
por: Marina Azaredo



Projeto Aula Interativa mostra que a tecnologia pode fazre a diferença.
Foto: Divulgação

Muito se fala hoje sobre os poderes da tecnologia na Educação. Nós mesmos, aqui no Educar, já fizemos várias reportagens sobre o tema, como essa matéria que indica 40 sites educativos. A matéria teve sua primeira versão em 2009 e até hoje é uma das mais acessadas do nosso site, grande prova de realmente é um assunto de interesse dos nossos leitores.
Mas, diante de notícias de escolas que já adotaram tablets e lousas interativas, pergunta-se cada vez mais se tudo isso é eficaz para o que o Brasil realmente precisa: melhorar a qualidade do ensino e o desempenho escolar das nossas crianças e adolescentes. Pois um projeto recente da Dell mostrou que sim. Se aliada a programas pedagógicos, desenvolvimento de conteúdo, capacitação de professores e envolvimento da comunidade, a tecnologia tem, sim, poder de mudança.
O projeto Aula Interativa foi implantado em 23 escolas públicas de Hortolândia (SP), beneficiando mais de 6 mil alunos e 100 professores de 5ª e 6ª séries do Ensino Fundamental e 1º e 2º anos do Ensino Médio. Além de toda a parafernália tecnológica, que inclui lousa interativa, conexão sem fio, sistema de som, impressora e computador para professor, o Aula Interativa tem conteúdo desenvolvido por especialistas da Universidade de São Paulo (USP). E os professores envolvidos recebem treinamento para trabalhar com a nova metodologia pedagógica.
Os resultados do projeto foram avaliados pela Unesco e são bastante animadores: o rendimento em matemática dos alunos do Ensino Fundamental que participaram do projeto melhorou 20% — sete vezes mais que o grupo de controle, que foi apenas observado, e não recebeu o projeto. Segundo o estudo, 44% dos alunos responderam que aulas ministradas com tecnologia ficam mais interessantes e 54%, que estas aulas incentivaram o interesse pelo estudo.
Veja os depoimentos de uma professora e de uma estudante envolvidas no projeto:
“Este projeto é um meio de mostrar que a Educação no Brasil tem solução. É um começo de uma nova forma de educar – com inovação, interatividade e participação. Acho que esse é o caminho certo!”
Ana Maria Gonçalves Rocha, professora de Português da Escola Estadual Professora Paulina Rosa
“Agora eu me interesso mais pela aula, porque ela é mais interessante e tem mais recursos, e aprendo melhor porque é bem mais fácil ver e ouvir o que está sendo ensinado.”
Rebeca Cristina Silva de Oliveira, estudante da Escola Estadual Manoel Ignácio
A segunda etapa do projeto começou no início deste ano: os alunos receberam netbooks. Será que com computadores individuais o desempenho dos estudantes vai ficar ainda melhor? Vamos aguardar os resultados.

Site :
 http://educarparacrescer.abril.com.br/blog/boletim-educacao/2011/07/08/tecnologia-usar-ou-nao-usar-2/

domingo, 18 de setembro de 2011

Nova Reforma Ortográfica

Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa



 Editora Saraiva

Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa Em 29 de setembro de 2008, foi oficializada pelo presidente Lula a reforma ortográfica brasileira. As novas regras ortográficas estão valendo desde o dia 1º de janeiro de 2009 e devem ser completamente implementadas até 2011.


Confira em tabelas as principais mudanças da Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa.



ALFABETO Como era NOVA REGRA Como será

O alfabeto era formado por 23 letras, mais as letras chamadas de ‘especiais’ k, w, y. O alfabeto é formado por 26 letras. As letras k, w, y fazem parte do alfabeto. São usadas em siglas, símbolos, nomes próprios estrangeiros e seus derivados. Exemplos: km, watt, Byron, byroniano.

TREMA Como era NOVA REGRA Como será

agüentar, conseqüência, cinqüenta, qüinqüênio, freqüência, freqüente, eloqüência, eloqüente, argüição, delinqüir, pingüim, tranqüilo, lingüiça O trema é eliminado em palavras portuguesas e aportuguesadas. aguentar, consequência, cinquenta, quinquênio, frequência, frequente, eloquência, eloquente, arguição, delinquir, pinguim, tranquilo, linguiça

O trema permanece em nomes próprios estrangeiros e seus derivados: Müller, mülleriano, hübneriano.


Acentuação

ACENTUAÇÃO Como era NOVA REGRA Como será

assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, panacéia, Coréia, hebréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio (forma verbal), heróico, paranóico Não se acentuam os ditongos abertos -ei e -oi nas palavras paroxítonas. assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, panaceia, Coreia, hebreia, boia, paranoia, jiboia, apoio (forma verbal), heroico, paranoico

• O acento nos ditongos -éi e -ói permanece nas palavras oxítonas e monossílabos tônicos de som aberto: herói, constrói, dói, anéis, papéis, anzóis. • O acento no ditongo aberto –éu permanece: chapéu, véu, céu, ilhéu.

enjôo (subst. e forma verbal), vôo (subst. e forma verbal), corôo, perdôo, côo, môo, abençôo, povôo Não se acentua o hiato -oo. enjoo (subst. e forma verbal), voo (subst. e forma verbal), coroo, perdoo, coo, moo, abençoo, povoo

crêem, dêem, lêem, vêem descrêem, relêem, revêem Não se acentua o hiato -ee dos verbos crer, dar, ler, ver e seus derivados ( 3a p. pl.). creem, deem, leem, veem, descreem, releem, reveem

pára (verbo), péla (subst. e verbo), pêlo (subst.), pêra (subst.), péra (subst.), pólo (subst.) Não se acentuam as palavras paroxítonas que são homógrafas. para (verbo), pela (subst. e verbo), pelo (subst.), pera (subst), pera (subst.), polo (subst.)

• O acento diferencial permanece nos homógrafos: pode (3a pessoa do sing. do presente do indicativo do verbo poder) e pôde (3a pessoa do pretérito perfeito do indicativo). • O acento diferencial permanece em pôr (verbo) em oposição a por (preposição).

argúi, apazigúe, averigúe, enxagúe, obliqúe Não se acentua o -u tônico nas formas verbais rizotônicas (acento na raiz), quando precedido de g ou q e seguido de -e ou -i (grupos que/qui e gue/gui). argui, apazigue, averigue, enxague, oblique

baiúca, boiúna cheiínho, saiínha feiúra, feiúme Não se acentuam o -i e -u tônicos das palavras paroxítonas quando precedidas de ditongo. baiuca, boiuna , cheiinho, saiinha, feiura, feiume



Hífen

ACENTUAÇÃO Como era NOVA REGRA Como será

ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, arqui-romântico, arqui-rivalidade, auto-regulamentação, auto-sugestão, contra-senso, contra-regra, contra-senha, extra-regimento, extra-sístole, extra-seco, infra-som, infra-renal, ultra-romântico, ultra-sonografia, semi-real, semi-sintético, supra-renal, supra-sensível Não se emprega o hífen nos compostos em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo essas consoantes se duplicarem. antessala, antessacristia, autorretrato, antissocial, antirrugas, arquirromântico, arquirrivalidade, autorregulamentação, autossugestão, contrassenso, contrarregra, contrassenha, extrarregimento, extrassístole, extrasseco, infrassom, infrarrenal, ultrarromântico, ultrassonografia, semirreal, semissintético, suprarrenal, suprassensível

• O uso do hífen permanece nos compostos em que os prefixos super, hiper, inter, terminados em -r, aparecem combinados com elementos também iniciados por -r: hiper-rancoroso, hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, super-realista, super-resistente, super-revista etc.

auto-afirmação, auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-escola, auto-estrada, auto-instrução, contra-exemplo, contra-indicação, contra-ordem, extra-escolar, extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, intra-uterino, neo-expressionista, neo-imperialista, semi-aberto, semi-árido, semi-automático, semi-embriagado, semi-obscuridade, supra-ocular, ultra-elevado Não se emprega o hífen nos compostos em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente. autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiautomático, semiárido, semiembriagado, semiobscuridade, supraocular, ultraelevado

• Esta nova regra normatiza os casos do uso do hífen entre vogais diferentes, como já acontecia anteriormente na língua em compostos como: antiaéreo, antiamericanismo, coeducação, agroindustrial, socioeconômico etc. • O uso do hífen permanece nos compostos com prefixo em que o segundo elemento começa por -h: ante-hipófise, anti-herói, anti-higiênico, anti-hemorrágico, extra-humano, neo-helênico, semi-herbáceo, super-homem, supra-hepático etc.

antiibérico, antiinflamatório, antiinflacionário, antiimperalista, arquiinimigo, arquiirmandade, microondas, microônibus, microorgânico Emprega-se o hífen nos compostos em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal igual. anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-imperalista, arqui-inimigo, arqui-irmandade, micro-ondas, micro-ônibus, micro-orgânico

• Estes compostos, anteriormente grafados em uma única palavra, escrevem-se agora com hífen por força da regra anterior. • Esta regra normatiza todos os casos do uso do hífen entre vogais iguais, como já acontecia anteriormente na língua em compostos como: auto-observação, contra-argumento, contra-almirante, eletro-ótica, extra-atmosférico, infra-assinado, infra-axilar , semi-interno, semi-integral, supra-uricular, supra-axilar, ultra-apressado etc. (Nestes casos, o hífen permanece.) • No caso do prefixo co- , em geral, não se usa o hífen, mesmo que o segundo elemento comece pela vogal o: cooperação, coordenar.

manda-chuva, pára-quedas, pára-quedista, pára-lama, pára-brisa, pára-choque, pára-vento Não se emprega o hífen em certos compostos em que se perdeu, em certa medida, a noção de composição. mandachuva, paraquedas, paraquedista, paralama, parabrisa, parachoque, paravento

• O uso do hífen permanece nas palavras compostas que não contêm um elemento de ligação e constituem uma unidade sintagmática e semântica, mantendo acento próprio, bem como naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi, formiga-branca etc.



Observações Gerais

1. O uso do hífen permanece: a) nos compostos com os prefixos ex-, vice-, soto-: ex-marido, vice-presidente, soto-mestre.



b) nos compostos com os prefixos circum- e pan- quando o segundo elemento começa por vogal, m ou n: pan-americano, circum-navegação.



c) nos compostos com os prefixos tônicos acentuados pré-, pró- e pós- quando o segundo elemento tem vida própria na língua: pré-natal, pró-desarmamento, pós-graduação.



d) nos compostos terminados por sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, como -açu, -guaçu e -mirim, quando o primeiro elemento acaba em vogal acentuada graficamente ou quando a pronúncia exige a distinção gráfica entre ambos: amoré-guaçu, manacá-açu, jacaré-açu, Ceará-Mirim, paraná-mirim.



e) nos topônimos iniciados pelos adjetivos grão e grã ou por forma verbal ou por elementos que incluam um artigo: Grã-Bretanha, Santa Rita do Passa-Quatro, Baía de Todos-os-Santos etc.



f) nos compostos com os advérbios mal e bem quando estes formam uma unidade sintagmática e semântica e o segundo elemento começa por vogal ou -h: bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado, mal-estar, mal-humorado. Entretanto, nem sempre os compostos com o advérbio bem escrevem-se sem hífen quando este prefixo é seguido por um elemento iniciado por consoante: bem-nascido, bem-criado, bem-visto (ao contrário de malnascido, malcriado e malvisto).



g) nos compostos com os elementos além, aquém, recém e sem: além-mar, além-fronteiras, aquém-oceano, recém-casados, sem-número, sem-teto. 2. Não se emprega o hífen nas locuções de qualquer tipo (substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais): cão de guarda, fim de semana, café com leite, pão de mel , sala de jantar, cor de vinho, ele próprio, à vontade, abaixo de , acerca de, a fim de que etc.



• São exceções algumas locuções já consagradas pelo uso: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-roupa.

USO DO HÍFEN – Tira-Dúvidas

EMPREGAMOS HÍFEN 1º caso: na maioria dos substantivos e adjetivos compostos:



guarda-chuva bem-te-vi luso-brasileiro

guarda-roupa ano-luz couve-flor

conta-gotas afro-asiático arco-íris

Obs.: São escritas aglutinadamente palavras que não conservam a noção de composição:

girassol madressilva mandachuva

paraquedas paraquedista

2

º caso: nas composições em que os prefixos/pseudoprefixos terminam em vogal e o 2o elemento começa por h ou pela mesma letra que encerra esses prefixos/pseudoprefixos.



1º elemento 2º elemento

prefixo/ pseudoprefixo iniciado por h ou mesma vogal iniciado por r ou s iniciado por letra diferente

aero aerossol, erossondagem aeroelasticidade, aeroespacial, aerotransportar

agro agrossocial agroalimentar, agroexportador, agroindústria, agrovia

ante ante-histórico anterrosto, antessala anteato, antedata, antediluviano, antegozo

anti anti-horário, anti-infeccioso antirreformista, antisséptico, antissocial antiácido, antiaderente, antiaéreo, anticaspa, antieconômico, antijogo, antipólio

arqui arqui-inimigo, arqui-hipérbole arquirrival arquiapóstata, arquiepiscopado

auto auto-hipnose, auto-observação autorrespeito, autorretrato, autosserviço, autossuficiente, autosugestão autoafirmação, autoadesivo, autoajuda, autoanálise, autoelogio, autoestima, autoestrada, autoimunidade

contra contra-ataque, contra-harmônico contrarreforma, contrarregra, contrassenso contraespionagem, contraindicação,

contraoferta, contraordem

eletro eletro-ótica eletrorradiologia, eletrossiderurgia eletrodoméstico, eletroeletrônico, eletroidráulico, eletroímã

extra extra-abdominal, extra-hepático extrarregulamentar, extrassensorial extraclasse, extraescolar, extrafino, extrajudicial, extraocular, extraoficial, extrauterino

hidro hidrorragia, hidrossanitário hidroelétrica, hidromassagem, hidrovia

infra infra-assinado infrarrenal, infrassom infraescrito, infraestrutura

intra intra-auricular, intra-hepático intrassociedade intraocular, intrauterino

micro micro-hábitat, micro-ondas, micro-ônibus, micro-organismo microrradiografia, microssegundo, microssistema microeconomia, microtom, microtúbulo

mini mini-hotel minirrádio, minirrestaurante, minissaia minifúndio

multi multi-infecção, multi-inseticida multirracial, multissecular multipotente, multiungulado

neo neo-hebraico, neo-ortodoxo neorrealista, neorromântico neoexpressionismo, neoimpressionismo, neoliberal

poli poli-infecção, poli-insaturado polissílabo, polirrizo poliarquia, polietileno

pseudo pseudo-hermafrodita, pseudo-orgasmo pseudossigla, pseudossufixo pseudoárbitro, pseudoesfera

radio radiorreceptor, radiorrelógio radioamador, radiojornal, radiopatrulha

re re-editar, re-embolsar, re-encontro, re-equilibrar, re-escrever ressalgar reocupar

semi semi-herbáceo, semi-interno semirreta, semissintético semiacabado, semianalfabeto, semiárido, semieixo, semivirgem

sobre sobre-humano, sobre-exceder sobrerrestou, sobressair sobrescrito, sobreinteligível

supra supra-axilar, supra-humano suprarrenal, suprassumo suprarracional

tele tele-educação, tele-entrega telerreceptor teledisco, teleimpressor

ultra ultra-humano ultrarrápido, ultrarrealismo, ultrarromântico, uItrassofisticado, ultrassom ultraeconômico, ultramar, ultraoceânico, ultravioleta

Exceção: co coocupante, coonestar, co-herdeiro correlato, corréu, cossecante, cossegurado, cosseno coeducar, coenzima, coessência



3º caso: nas composições com os seguintes prefixos:



1º elemento 2º elemento iniciado por: Exemplos Exceções

Vogal Igual Vogal Diferente H R S M N qualquer letra palavra com tonicidade . .

sub- . . X . . . . . . sub-hepático, sub-base, subregião, subreptício, subrogar

hiper-, inter-, super- . . X X . . . . . hiper-requintado, inter-resistente, super-revista

circum-, pan- X X X . . X X . . circum-escolar, circum-hospitalar, circum-murado, circum-navegação, pan-africano

além, aquém, recém, sem . . . . . . . X . aquém-fronteiras, recém-casado, sem-cerimônia, sem-número, sem- -vergonha

ex-, sota-, soto-, vice-, vizo- . . . . . . . X . ex-almirante, sota- -piloto, soto-mestre, vice-presidente, vizo-rei

bem- . . . . . . . X . bem-estar, bem-humorado, bem-criado, bem-mandado, bem-nascido, bem- -soante, bem-visto bendizer, benquerença, benquerente, Benvindo, benfazejo

mal- X X X . . . . . . mal-afortunado, mal-estar, mal- -humorado, malcriado, malmandado, mal- nascido, malsoante, malvisto .

pós-, pré-, pró- (tônicos acentuados) . . . . . . . . X pós-graduação, pós-tônico, pré-escolar, pró-africano, pró-europeu .


Acesse : http://www.mundovestibular.com.br/articles/5932/1/Reforma-Ortografica-da-Lingua-Portuguesa/Paacutegina1.html

Principais alterações da reforma ortográfica


O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou no último dia 25, em Lisboa, que o acordo ortográfico da língua portuguesa deverá estar implantado no Brasil até 2011. No início da 7.ª Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Fernando Haddad apontou o acordo como uma peça-chave da cooperação com os países africanos.


"Estamos tendo conversas informais com grupos editoriais brasileiros, sobretudo os que trabalham com livros didáticos, prevendo um prazo de dois ou três anos (para a implementação do acordo)", disse o ministro.

Segundo ele, a idéia é levar a consulta pública dentro de 30 dias a minuta do decreto presidencial sobre o acordo. "Pretendemos publicar esse decreto presidencial talvez ainda em setembro ou outubro", afirmou.

O acordo consagra mudanças relativamente pequenas. Segundo os lingüistas que prepararam o acordo - Antônio Houaiss, pelo Brasil, e João Malaca Casteleiro, de Portugal -, 0,43% das palavras no Brasil e 1,42% em Portugal passarão por mudanças.

O idioma português é o quinto mais falado do mundo, alcançando 200 milhões de pessoas. A comunidade lusófona é constituída por Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe (os cinco últimos na África) e por Macau, Timor Leste e Goa no Oriente, onde também esteve presente a colonização portuguesa.

A existência de duas ortografias oficiais da língua portuguesa, a lusitana e a brasileira, tem sido considerada como amplamente prejudicial à integração intercontinental do português e para sua importância no mundo. Tal situação remonta a 1911, ano em que foi adotada, em Portugal, a primeira grande reforma ortográfica, mas que não foi extensiva ao Brasil.

Conheça as principais alterações a implementar pela reforma ortográfica:

Ref: Marília Mendes

Por Amélia Hamze

Colunista Brasil Escola

Confira também


Acordo Ortográfico

Saiba o que mudou em nossa gramática.
Acesse este link e veja Teste sobre Assunto : Reforma Ortográfica Simulado 2011
http://www.slideshare.net/valdecicorreia/reforma-ortogrfica-simulado-2011

Vídeo Zeca Camargo

Vídeo que a Professora comentou na Aula de Língua Portuguesa data de 1/09/11

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