Psicopedagogia Institucional

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O que é a Psicopedagogia ?

      Psicopedagogia é a área do conhecimento que estuda como as pessoas constroem o conhecimento. Em outras palavras, busca decifrar como ocorre o processo de construção Psicopedagogia é ....do conhecimento nos indivíduos. Assim, ela se propõe a: identificar os pontos que possam, porventura, estar travando essa aprendizagem; atuar de maneira preventiva para evitá-los e, ainda, propiciar estratégias e ferramentas que possibilitem facilitar esse aprendizado.
      A Psicopedagogia busca na psicologia, psicanálise, psicolinguística, neurologia, psicomotricidade, fonoaudiologia, psiquiatria, entre outros, o conhecimento necessário para aprender como se dá o processo de aprendizagem nos indivíduos.
É preciso, em tempo, desfazer o equívoco de que a psicopedagogia é a fusão da pedagogia com a psicologia, ou vice-versa. Ela vai além dos conhecimentos específicos de ambas as áreas, como dissemos anteriormente.
Atualmente a psicopedagogia se divide em: Psicopedagogia Clínica e Psicopedagogia Institucional.

O que faz o Psicopedagogo ?

O que faz o Psicopedagogo?
 
O que faz o Psicopedagogo
psicopedagogo é o profissional que procurará compreender as mensagens, muitas vezes implícitas, sobre os motivos que levam as pessoas a obterem resultados insuficientes ao esforço aplicado em sua busca pela aprendizagem, seja ela sistemática ou não. Ele pode ser um psicopedagogo clínico, cujo trabalho é feito em uma clínica psicopedagógica ou em uma instituição escolar ou não. No caso de uma instituição, estaremos falando de Psicopedagogia Institucional. Na maioria dos casos, o profissional já se especializa nas duas formações durante o curso de especialização.

Onde atua o Psicopedagogo ?

Onde atua o Psicopedagogo ?
psicopedagogo pode se especializar em duas áreas de atuação: Psicopedagogia Institucional e Clínica.
psicopedagogo institucional atua em escolas e/ou em instituições não escolares, como  empresas, hospitais  e em consultórios particulares, como psicopedagogo clínico.
Como psicopedagogo clínico, ele irá atuar em consultório particular ou em uma clínica psicopedagógica. O atendimento interdisciplinar nesse caso é recomendável que a equipe seja formada por: fonoaudiólogos, psicólogos, psiquiatras, neurologistas, etc.
A atuação do psicopedagogo clínico e do institucional deve ser feita, de modo geral, de maneira preventiva.
Onde atua o psicopedagogo
Onde atua o Psicopedagogo ?
psicopedagogo clínico atua em um sentido mais amplo, investigando e promovendo as possibilidades de mudanças sobre os processos cognitivos, emocionais e pedagógicos que porventura possam estar travando a aprendizagem de seus pacientes, individualmente. Na medida em que trata dos processos diagnosticados, também previne seus os pacientes de sofrerem outras dificuldades pessoais decorrentes de tais transtornos de aprendizagem.
psicopedagogo institucional atua em empresas, hospitais e ambientes afins,promovendo processos de aprendizagens, na tentativa de ajudar àqueles que possuem algum tipo de dificuldades para aprender uma nova tarefa, ou mesmo, se adaptarem a outras, quando sua função é alterada.

Como é o atendimento psicopedagógico clínico ?

São utilizados recursos para a construção do conhecimento
     O tratamento deve estar voltado para a construção doconhecimento, e não para o produto final. São utilizados diversos recursos pelo psicopedagogo: dramatizações, jogos, leituras, diálogos, desenhos, projetos e outras maneiras que serão descobertas no decorrer dos atendimentos.  O psicopedagogo tem informação para orientar pais e professores, ser o mediador de todo o processo e, assim, ir além da junção do conhecimento do psicólogo e pedagogo.
É com o apoio e intervenção adequada de um psicopedagogo que a pessoa pode ter sucesso na vida escolar e social, e progredir em carreiras bem-sucedidas, em cargos de destaques, ao longo da vida.  A partir do estudo da origem da dificuldade em aprender, o psicopedagogo desenvolve atividades que estimulam as funções cognitivas que não estão ativadas no paciente e a questão afetiva e social. O psicopedagogo contribui para a construção da autonomia e independência, através da relação com “como eu aprendo” e “como me relaciono com o saber”.  Durante as sessões com o psicopedagogo, os recursos como jogos, livros e computador, tem a finalidade de descobrir os estilos de aprendizagem do paciente: ritmos, hábitos adquiridos, motivações, ansiedades, defesas e conflitos em relação ao aprender. O psicopedagogo tem a função de auxiliar o indivíduo que não aprende a se encontrar nesse processo, além de ajudá-lo a desenvolver habilidades para isso.

Como ocorre a intervenção psicopedagógica ?

O psicopedagogo pode atuar de duas formas
intervenção do psicopedagogo pode ser de forma preventiva, a qual detecta as dificuldades e promove sugestões metodológicas, orientação vocacional, educacional eocupacional ou de forma terapêutica. Seja em escolas, identificando alunos com dificuldades ou em hospitais, elaborando diagnósticos das pessoas internadas. Também  pode trabalhar em centros comunitários, em consultórios ou orientando pessoas quanto ao processo de aprendizagem. Ademais, áreas como treinamento, educação continuada e acompanhamento de pessoas com deficiência, aumentaram a demanda depsicopedagogo no meio empresarial. Em contrapartida, numa linha terapêutica a função é tratar a dificuldade de aprendizagem, diagnosticando e desenvolvendo técnicas remediativas.
A partir do estudo da origem da dificuldade em aprender, o psicopedagogo desenvolve atividades que estimulam as funções cognitivas que não estão ativadas no paciente e a questão afetiva e social. Opsicopedagogo contribui para a construção da autonomia e independência, através da relação com “como eu aprendo” e “como me relaciono com o saber”. Durante as sessões com o psicopedagogo, os recursos como jogos, livros e computador, tem a finalidade de descobrir os estilos de aprendizagem do paciente:ritmos, hábitos adquiridos, motivações, ansiedades, defesas e conflitos em relação ao aprender. O psicopedagogo tem a função de auxiliar o indivíduo que não aprende a se encontrar nesse processo, além de ajudá-lo a desenvolver habilidades para isso.
Quando existe a dificuldade para articular o “eu” e o “outro”, significa falta de autonomia para a aprendizagem, acontece uma discrepância entre o corpo, o pensamento e a emoção. Se você não tem facilidade de interação, tem a sensação de estar ameaçado quando está em grupo, necessita da intervenção do psicopedagogo. Quando a pessoa se sente excluída, precisa de uma equipe estruturada para ajudá-lo com as questões cognitivas, sócio-afetivas e com a autoconfiança.

Dislexia tem cura ?

Ainda não se conhece a cura para a dislexia. Mas, sabe-se que o tratamento da dislexia é um processo longo e que demanda persistência. Uma equipe multidisciplinar, formada por professor, pedagogo, psicólogo,psicopedagogo e fonoaudiólogo é fundamental para que você consiga não apenas conviver, como superar essa dificuldade. São eles que verificarão a importância do atendimento com outros profissionais, como neurologista.
É de extrema importância descartar a ocorrência de deficiências visuais e auditivas, déficit de atenção e problemas emocionais que possam dificultar o aprendizado para o diagnóstico de dislexia. Uma vez considerado o distúrbio, é chegado o momento de correr atrás de uma equipe multidisciplinar capacitada para fazer o diagnóstico e o tratamento. Diagnosticar que a pessoa é portadora de dislexia e conhecer os sintomas é o melhor caminho para evitar prejuízos escolares e sociais.
Alguns famosos são incentivos de que nada está perdido e de que a dislexia não é um bicho de sete cabeças. Veja algumas personalidades:
– Walt Disney: conhecido por seus personagens de desenho animado, como o Mickey e o Pato Donald, ele foi produtor cinematográfico, cineasta, diretor, roteirista, dublador, animador, empreendedor, além de criador do parque temático Disneylândia;
– Fernanda Young: nascida em 1070, é escritora, atriz, roteirista e apresentadora de televisão brasileira;
– Tom Cruise: O tão cobiçado ator americano foi listado como a celebridade mais popular em 2006. Ele, que também é produtor de cinema, já foi indicado ao Oscar e venceu três Globos de Ouro.

Qual o tratamento para Dislexia ?










Uma equipe interdisciplinar, formada por professor, pedagogo, psicólogo,psicopedagogo e fonoaudiólogo, é fundamental para que você consiga não apenas conviver, como superar essa dificuldade de não conseguir associar o símbolo gráfico e as letras ao som que eles representam. Quanto antes descobrir a dislexia, melhor será para evitar rótulos depreciativos ao portador, dificuldades com os colegas na escola, constrangimento no local de trabalho, problemas de relacionamento seja com amigos, parceiros ou familiares. O tratamentoda dislexia é um processo longo e que demanda muita persistência.
Caso precise de uma equipe interdisciplinar para fazer um diagnóstico, entre em contato com o Centro Psicopedagógico Apoio. Nós atuamos com excelência na prevenção das dificuldades de aprendizagem, a partir de um enfoque transdisciplinar. Realizamos atendimento psicológico, psicopedagógico, psicanalítico e fonoaudiológico.

Existe exercícios para a Dislexia ?

Quer saber se existe exercícios para a dislexia?
Nossos profissionais esclarecerão dúvidas sobre a dislexia, se há exercícios para amenizar ou sanar a dislexia.
Acompanhe o nosso site periodicamente!
Abordamos temas sobre os transtornos de aprendizagem, como: dislexia, dislalia, TDA/H, entre outros.

Quais os principais sintomas da Dislexia ?


Os sintomas da dislexia variam de acordo com os diferentes graus do transtorno, mas a pessoa tem dificuldade para decodificar as letras do alfabeto e tudo o que é relacionado à leitura.  O disléxico não consegue associar o símbolo gráfico e as letras ao som que eles representam. Podem confundir direita com esquerda, no sentido espacial, ou escrever de forma invertida, ao invés de “vovó”, “ovóv”, “topa” por “pato”. A dislexia também gera a omissão de sílabas ou letras como “transorno” para “transtorno”, até mesmo a confusão de palavras com grafia similar, por exemplo, n-u, w-m, a-e, p-q, p-b, b-d… Ter a necessidade de seguir a linha do texto com os dedos é outro sintoma de dislexia. O indivíduo sofre com a pobreza de vocabulário, escassez de conhecimento prévio, confusão com relação às tarefas escolares, podendo resultar num atraso escolar. A existência de casos de dislexia na família, dificuldades para compreensão de texto, reconhecer rimas e símbolos, decorar tabuada, inversão, acréscimo ou omissão de letras, saltar ou retroceder linhas no momento da leitura, são sinais de dislexia.
Alguns sinais que podem diagnosticar a dislexia:
– Quando a incompreensão na leitura ultrapassa a fase de alfabetização;
– A leitura é silabada;
– Faz adivinhações, por exemplo, entende a palavra “famoso” como “família” (pois esta última é mais frequente);
– Troca, omite ou inverte as letras durante a leitura;
– Substituição: “todos” por “totos”;
– Omissão: “Chuva forte” por “chuva fote”;
– Acréscimo de letras ou sílabas: “Estranho” por “estrainho”;
-Separação: “Está embaixo da cama” por “Está em baixo da cama”;
Ou “Caiu uma chuva” por “caiu um a chuva”;
– Junção: “A lua está entre as nuvens” por “Alua está entreas nuvens”.
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Como saber se seu filho é disléxico ?

ENTENDA COMO DIAGNOSTICAR A DISLEXIA

Para entender como diagnosticar a dislexia, é importante saber que ela não é uma doença, senão um distúrbio genético e neurobiológico que independe da preguiça, falta de atenção ou má alfabetização. É claro que os sintomas da dislexia variam de acordo com os diferentes graus do transtorno, mas a pessoa tem dificuldade para decodificar as letras do alfabeto e tudo o que é relacionado à leitura.  O disléxico não consegue associar o símbolo gráfico e as letras ao som que eles representam. Podem confundir direita com esquerda, no sentido espacial, ou escrever de forma invertida, ao invés de “vovó”, “ovóv”, “topa” por “pato”. A dislexia também gera a omissão de sílabas ou letras como “transorno” para “transtorno”, até mesmo a confusão de palavras com grafia similar, por exemplo, n-u, w-m, a-e, p-q, p-b, b-d… Ter a necessidade de seguir a linha do texto com os dedos é outro sintoma de dislexia. O indivíduo sofre com a pobreza de vocabulário, escassez de conhecimento prévio, confusão com relação às tarefas escolares, podendo resultar num atraso escolar.
Ter dislexia não é o fim do mundo, o disléxico não é deficiente. Fique tranquilo! Ele pode ser uma pessoa saudável e inteligente, porém com dificuldade acima do comum em aprender a ler. Geralmente, o disléxico possui um QI normal ou até mesmo acima do normal. É de extrema importância descartar a ocorrência de deficiências visuais e auditivas, déficit de atenção e problemas emocionais que possam dificultar o aprendizado, só assim os sintomas já citados poderão ser sinais de dislexia.
Ainda nessa matéria daremos dicas de como você pode identificar a dislexia.
Quanto antes descobrir a dislexia, melhor para evitar rótulos depreciativos ao portador, dificuldades com os colegas na escola, constrangimento no local de trabalho, problemas de relacionamento seja com amigos, parceiros ou familiares. Afinal, quantas vezes algum disléxico, por não saber a origem de seu problema, não soube argumentar contra críticas, ridicularizarão, zombaria onde trabalha ou estuda? Quantas vezes você, mãe, pai, já não se preocupou com as dificuldades de seu filho?
Caso você procure uma equipe interdisciplinar para realizar o diagnóstico inicial de sua questão, entre em contato com o Centro Psicopedagógico Apoio. Nós atuamos com excelência na prevenção das dificuldades de aprendizagem, a partir de um enfoque transdisciplinar. Realizamos atendimento psicológico, psicopedagógico, psicanalítico e fonoaudiológico.
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Dicas : Como Identificar a dislexia.
Alguns sinais que podem diagnosticar a dislexia:
– incompreensão na leitura ultrapassa a fase de alfabetização;
– a leitura é silabada;
– faz adivinhações, por exemplo, entende a palavra “famoso” como “família”. (esta última é mais frequente);
– troca, omite ou inverte as letras durante a leitura;
– substituição: “todos” por “totos”;
– omissão: “Chuva forte” por “chuva fote”;
– acréscimo de letras ou sílabas: “Estranho” por “estrainho”;
-separação: “Está embaixo da cama” por “Está em baixo da cama”ou “Caiu uma chuva” por “caiu um a chuva”;
-junção: “A lua está entre as nuvens” por “Alua está entreas nuvens”.

O que é TDA/H ? Transtorno Do Déficit De Atenção e Hiperatividade

   
TDA/H – O que é Transtorno do Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade, afinal ?                                                          
Transtorno do Déficit de Atenção (TDA/H) é o diagnóstico neuropsiquiátrico usado para  nomear um comportamento desatencional com ou sem histórico de hiperatividade física ou mental excessivo, presentes predominantemente em crianças e adolescentes. Em adultos tal diagnóstico só foi constatado a partir dos anos 90. Acredita-se que os sintomas desapareçam na medida em que os indivíduos adentrem para idade adulta, havendo poucos casos de prevalência, principalmente da hiperativade, nessa parcela da população.
Transtorno do Déficit De Atenção
TDA/H
Vale salientar que o  diagnóstico neuropsiquiátrico, não deve ser o único processo a ser realizado em uma criança ou adolescente que apresentam os sintomas presentes  no TDA/H, já que sua análise se baseia em variáveis que cobrem apenas parte do contexto de vida  do indivíduo e nem sempre levam em conta fatores importantes que podem estar provocando um comportamento desatento, impulsivo e hiperativo da criança . Esses sintomas podem, em uma leitura relativizada, estar sinalizando na vida desses indivíduos um incômodo, uma dor ou até mesmo uma angústia em relação a algo que vem acontecendo em seu processo de vida. Quem sabe, até mesmo a entrada na escola e sua nova adaptação ao contexto escolar ? Analisar esses fatores é crucial no processo,  principalmente antes do uso da medicação, que pode até ajudar no processo, mas não irá calar a dor daquele que a experimenta. A recomendação é a de que somente com a ajuda de uma equipe interdiciplinar formada por : psicólogos, psicopedagogos, professores, psicanalistas, entre outros das áreas afins, pode-se aproximar da possível causa de tal comportamento.Nem sempre a medicação, única , sem possibilitar ao sujeito o espaço para que  o indivíduo possa externalizar sua dor, poderá dar conta do tratamento.
A primeira menção do transtorno surgiu aproximadamente na década de 20 , com o pediatra inglês George Frederick Still. Still, como é conhecido, nomeou o atual transtorno de comportamento como um transtorno médico, nomeando-o como defeito de conduta moral ou controle moral, herdado geneticamente de seus pais. Segundo ele, o defeito era originado por um provável dano cerebral. Existiam também especulações de que sua causa poderia também ocorrer por problemas na hora do parto. Podemos pensar  em como essa definição nos parece familiar ainda nos dias de hoje, com um vocabulário mais específico e técnico, claro, devido ao avanço da ciência. Porém, se analisarmos bem, o  que   parece mudar são muito mais os termos técnicos  – não se houve falar mais  em controle moral e sim , controle das funções executivas do lóbulo frontal, ou algo parecido – do que propriamente em comprovações técnicas que comprovem a  causa do problema. O psiquiatra e psicanalista , Rossano Lima Cabral chama a atenção para esse fato de forma muito relevante em suas trajetória de pesquisa sobre o tema. Vale a pena prestarmos atenção no que ele tem a dizer sobre o assunto, sempre que for possível. Deixo aqui minha indicação.
Nas décadas de 30 a 40, concomitantemente com o surgimento das anfetaminas,  Still  resolveu mudar o nome para disfunção cerebral mínima, já que não foi  comprovado até então  o dano cerebral. A partir daí, adota-se, as recém-nascidas, anfetaminas como forma para tratamento da tal disfunção.
Os anos se passaram e na década de 60 e 70 a ênfase deslocou-se muito mais para  a questão da hiperatividade, já que a  falta de atenção era um fator insuficiente para um diagnostico infantil, visto que, naquela época, achava-se que o transtorno tinha a tendência de desaparecer na adolescência. Essa fato acontece em muitos casos  ainda hoje. Em 1968, o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders  (DSM III ), atualmente  ( DSM IV ), em uma nova tentativa de categorização, com base no que foi dito até agora, reclassifica a disfunção como reação hipercinética. E mais tarde, em 1978, seguindo ainda essa ênfase na hiperatividade outra  mudança acontece, passando a se chamar  transtorno hipercinético.
O que é TDA/H ?
O que é TDA/H
Ao que tudo indica, parecia não haver mais um consenso médico em como realmente esse “problema” poderia ser categorizado. Seria  doença ocasionada por uma lesão ou desvio de comportamento ? Temos ,contudo, a impressão de que os estudos estavam redirecionando o assunto muito mais para uma reação comportamental do que, na verdade, para uma disfunção ou doença.
Nos anos que se seguiram, entrando ao longo da década de 80, percebemos claramente o deslocamento de interesse no foco do problema. Agora não mais seria dado atenção especial a hiperatividade, mas sim à desatenção. E como desatenção não é um problema exclusivo de crianças e adolescentes, muito longe disso, os  adultos foram inclusos no grupo dos portadores da “lesão, disfunção, distúrbio, reação, déficit, transtorno” ou simplesmente, (DDA) Distúrbio Do Déficit de Atenção. Nome que passaram a denominar a “lesão, disfunção, distúrbio, reação, déficit ou transtorno” no CID-9 (CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOENÇAS), atualmente na versão 10 CLASSIFICAÇÃO DE TRANSTORNOS MENTAIS E DE COMPORTAMENTO DA CID 10 (CID 10). Até aqui, acreditava-se que a hiperatividade desaparecia, mas a desatenção acentuada permaneceria ao longo da vida do sujeito, adentrando ,portanto, até a fase adulta. Seria então, o TDA/H uma lesão, disfunção, distúrbio, reação, déficit ou  transtorno” relacionado com  o tipo de atividade do sujeito ? Se isso fosse comprovado, justificaria a exceção do grupo de idosos com o diagnóstico . Sobre esse tema me aprofundo no tópico: Idosos também podem sofrer do Transtorno do Déficit de Atenção ?
Finalmente nos anos 80, início dos anos 90, adotou-se uma solução de compromisso que mudava novamente o nome da “lesão, disfunção, distúrbio, reação, déficit ou transtorno” para TDA/H – Transtorno do Déficit da Atenção com ou sem hiperatividade (impulsividade). Hoje, finalmente é assim que esse transtorno é conhecido e reconhecido na atualidade.
Não precisamos ir muito longe para ver especialistas renomados , com importantes títulos e grande experiência profissional apontarem uma tabela de critérios diagnósticos para a “lesão, disfunção,  reação, déficit , distúrbio (DDA) ou ,finalmente, Transtorno do Déficit da Atenção com ou sem Hiperatividade (TDA/H) ” . Esse fato em minha opinião é extremamente preocupante  , pois o que tenho visto é uma divulgação exacerbada de que ao seguir os pontos apresentados nessa tal tabela todos   poderão levantar hipóteses sobre o problema.
De acordo com essa tabela, que possui de  doze  a  dezoito  perguntas sobre seu comportamento, poderão te incluir no público alvo do transtorno. Ao que tudo indica,  se ao menos seis ou nove dos  sintomas do Transtorno do Deficit de Atenção e Hiperatividade (TDH/A )presentes na tabela , estiverem sendo reconhecidos em seu comportamento  por um período mínimo de 6 meses, pronto ! Você está condenado a ser um “provável” Portador do Déficit de Atenção , que pode ser mais brando se só houver um tipo, ou gravíssimo se for acoplado a ambos os problemas, que são a desatenção e hiperatividade. Procure ajuda neuropsiquiátrica e prepare-se para a Ritalina ( metilfenopropano), pois ela é a melhor opção para o seu caso de desatenção e/ou  com hiperatividade.
Analisando o caminho, mesmo que de forma resumida e aproximada, sobre como o TDA/H foi “descoberto” ao longo dos anos até os dias atuais, o que chama a atenção até o momento é o fato desse diagnóstico ter sido construído de maneira controversa, simplória e extremamente reducionista, desde o seu surgimento até os dias atuais.

O que é hiperatividade ?
O que é hiperatividade ?
O que é  preciso deixar claro, em minha opinião, é que existem “opiniões” e teorias sobre o assunto e não verdades absolutas como estão sendo divulgadas. Por exemplo, gostaria que fossem apresentados a população reflexões do tipo :
– Você sabia que não há nenhum exame que aponte os níveis de Dopamina e Noradrenalina no organismo humano, mesmo com todo avanço da ciência e que o diagnóstico realizado é com base em um aspecto dimensional ? Ou seja, pode ou não ser resultado de uma disfunção emocional e comportamental do cérebro na vida da criança, do adolescente, do adulto ou até mesmo do idoso  durante um determinado momento ou de um longo período de sua vida – Será que essa impulsividade da criança, do adolescente ou até mesmo do adulto, não retrata um incômodo, ou um desagrado com a tentativa da sociedade em padronizar comportamentos principalmente escolares ? Nesses casos, realmente, a imagem cerebral pode apontar índícios correlatos de ativações cerebrais que não têm causas absolutas no campo biológico, mas sim comportamentais influenciadas pela sociedade imediatista e multifocal em que vivemos ?
– Será que uma pílula pode calar a dor de uma criança que demostra seu desconforto com o sistema educacional que nossa sociedade lhe impõe ? Lembrei-me agora de Ruth Rocha, com A Escola de Vidro. Se puderem, leiam o texto.
                                                                     Por Bárbara 
                                                                                      Psicopedagoga Clínica e Institucional

Quem precisa de Ritalina ?

Remédio, ainda duvidoso, é prescrito para portadores de TDA/H
 É sabido que há pessoas fazendo o uso de ritalina sem prescrição, com o objetivo de 
melhorar o desempenho em determinadas atividades. Em tese, a ritalina funciona para aumentar a concentração e atenção do indivíduo. Mas quem precisa de ritalina? Primeiramente, com o impacto dos efeitos colaterais, muitos profissionais ainda se questionam sobre o aproveitamento útil na elevação do grau de concentração que aritalina, na teoria, produz. Originalmente, a ritalina deve ser prescrita para pacientes portadores do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDA/H).
É importante estimular o indivíduo com atividades específicas desde criança para evitar o fracasso escolar, social, pessoal. Esse é um dos trabalhos realizados num atendimento com o psicopedagogo. Ele considera as realidades objetivas e subjetivas que fazem parte da criança e considera aspectos cognitivos, afetivos e sociais, pois eles se complementam. O principal objeto de estudo do psicopedagogo é o ser cognoscente e todo o seu universo relacional, ajudando na adequação da realidade da criança à sua maneira de aprendizagem. O psicopedagogo também possibilita uma ponte entre a criança e o conhecimento que está sendo transmitido, investiga a dificuldade de aprendizagem da criança e considera a melhor forma que ela consegue aprender.
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Como saber se a criança é hiperativa ?

A hiperatividade está relacionada aos movimentos    

Quem não tem um filho, sobrinho, afilhado ou até mesmo vizinho que não para quieto? A hiperatividade na criança está relacionada à motricidade, aos movimentos. Ou seja, é a criança agitada, que não consegue parar quieta, como diz o ditado, com o bicho carpinteiro. Esses se machucam com mais frequência, sofrem mais acidentes por serem intempestivas, não tem paciência, interrompem e se intrometem nas conversas.
     É a partir do momento em que ela vai à escola que o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade fica mais evidente. A criança não consegue acompanhar a turma, tem dificuldade de prestar atenção no professor, em realizar as tarefas. Muitos não são bem quistos pelos colegas de turma e tem dificuldade de relacionamento.
Fique atento aos sintomas:
– agitação (esfregar mãos ou pés, contorcer-se na cadeira, balançar objetos…);
– distrair-se facilmente com outros estímulos;
– dificuldade em permanecer sentado;
– realizar com frequência atividades perigosas sem pensar nas consequências;
– parece não escutar o que é dito;
– perder materiais necessários para as tarefas ou atividades;
– dificuldade em brincar tranquilo, com uma coisa apenas;
– deixar uma tarefa incompleta para realizar outra;
– problema em manter-se atento às atividades lúdicas;
– não aguenta esperar a sua vez em algum jogo ou tarefa em grupo.

Existe teste para déficit de atenção ?


     Algumas atitudes servem como testes para um pré-diagnóstico de déficit de atenção da criança:
– Agitação (esfregar mãos ou pés, se contorcer na cadeira, balançar objetos…);
– Distrair-se facilmente com outros estímulos;
– Dificuldade em permanecer sentado;
– Realizar com frequência atividades perigosas sem pensar nas consequências;
– Parece não escutar o que é dito;
– Interromper as pessoas;
– Perder materiais necessários para as tarefas ou atividades;  
– Dificuldade em brincar tranquilo, com uma coisa apenas;
– Deixa uma tarefa incompleta para realizar outra;
– Problema em manter-se atento às atividades lúdicas;
– Não aguenta esperar a sua vez em algum jogo ou tarefa em grupo.
     Clique aqui e baixe dicas sobre “A SÉRIE: Os Principais Transtornos da Aprendizagem”.

Quais as principais dificuldades de aprendizagem ?


Para muitos, as expressões “dificuldade” e “transtorno” de aprendizagem têm o mesmo significado. Mas vale enfatizar que são dois problemas diferentes e que se manifestam e devem ser tratadas de maneiras distintas.
dificuldadesAs dificuldades de aprendizagem, normalmente, estão relacionadas a fatores externos que acabam interferindo no processo do aprender do estudante, como a metodologia da escola e dos professores, a influência dos colegas…
Em contrapartida, os transtornos, normalmente, estão intrínsecos e fazem parte do aluno, seja uma disfunção neurológica, química, fatores hereditários, imaturidade…
Partindo do princípio que, para muitos, dificuldades e transtornos têm o mesmo significado, podemos citar quais são as principais dificuldades de aprendizagem:
– Transtorno de Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade: é um problema de desatenção com ou sem hiperatividade (quando a criança é agitada e não consegue parar quieta. Elas se machucam com mais frequência, não têm paciência, interrompem conversas…;
– Discalculia: dificuldade de aprender tudo o que está relacionado a números como: operações matemáticas; dificuldade de entender os conceitos e a aplicação da matemática; seguir sequências; classificar números…;
– Dislalia: um distúrbio de fala, caracterizado pela dificuldade em articular as palavras e pela má pronunciação, omitindo, acrescentando, trocando ou distorcendo os fonemas;
– Disortografia: dificuldade de aprender e desenvolver as habilidades da linguagem escrita, é um transtorno específico da grafia que, geralmente, acompanha a dislexia.
Ainda que muitos pensem que transtorno dificuldade de aprendizagem seja o mesmo, é importante ter conhecimento sobre a diferença entre eles. Antes de procurar um professor particular para o seu filho, busque um diagnóstico clínico para saber quais os seus problemas de aprendizagem. Confundir transtorno com dificuldades pode acarretar sérios problemas na vida do sujeito e tratá-los da mesma maneira, provavelmente, não surtirá o efeito desejável.
psicopedagogo é um profissional especializado para diagnosticar os problemas no processo de aprendizagem do estudante, caso você queira descobrir quais os problemas de aprendizagem de seu filho, entre em contato com a nossa equipe e marque um horário conosco.
 Por Anne Mascarenhas
Jornalista

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