sábado, 23 de março de 2013

TDAH



Sindromes de Aprendizagem


Material da Pós Psico

Professora Rúbia Paula

Módulos I e II





Módulos III e IV





Módulo V

Calendário Pós


PÓS  PSICOPEDAGOGIA
 
CALENDÁRIO 2013
 
MÊS Fevereiro
Disciplinas
23/02
Introdução á Psicopedagogia
MÊS MARÇO
Disciplinas
09, 23
Introdução á Psicopedagogia
MÊS ABRIL
Disciplinas
 
06, 20
Organização do Trabalho Pedagógico
MÊS MAIO
Disciplinas
 
04/05
Organização do Trabalho Pedagógico
 
18/05
Desenvolvimento Afetivo do Individuo
MÊS JUNHO
Disciplinas
 
15/06
Desenvolvimento Afetivo do Individuo
 
29/06
Desenvolvimento Cognitivo do Individuo
MÊS JULHO
Disciplinas
 
13, 27
Desenvolvimento Cognitivo do Individuo
MÊS AGOSTO
Disciplinas
 
03, 17, 31
Métodos e Técnicas de Pesquisa
MÊS SETEMBRO
Disciplinas
 
14/09
Métodos e Técnicas de Pesquisa
 
28/09
Introdução Psicopedagogia Institucional
MÊS OUTUBRO
Disciplinas
 
05, 26
Introdução Psicopedagogia Institucional
MÊS NOVEMBRO
Disciplinas
 
09, 23, 30
Desenvolvimento Neuro Motor do Individuo

 

 

 

 

 

 

PÓS PSICOPEDAGOGIA 2014
 
CALENDÁRIO
 
MÊS FEVEREIRO
DISCIPLINA
 
22
Desenvolvimento e Aprendizagem
MÊS MARÇO
DISCIPLINA
 
08 , 22
Desenvolvimento e Aprendizagem
MÊS ABRIL
DISCIPLINA
 
05, 12 , 26
Psicomotricidade
 
MÊS MAIO
DISCIPLINA
 
10, 24
Aquisição da Linguagem Oral e Escrita
MÊS JUNHO
DISCIPLINA
 
07
Aquisição da Linguagem Oral e Escrita
 
14, 28
Pós Modernidade, Cultura e Educação
MÊS JULHO
DISCIPLINA
 
12
Pós Modernidade, Cultura e Educação

 

Código de Ética

Pós Psico

Professora : Rúbia

segunda-feira, 18 de março de 2013

Dicas de Oratória


















Dislexia

A Dislexia
O que é dislexia? Causas, Sinais e Cura
A dislexia é uma das mais comuns deficiências de aprendizado. Segundo pesquisas realizadas, 20% de todas as crianças sofrem de dislexia – o que causa com que elas tenham grande dificuldade ao aprender a ler, escrever e soletrar. Pessoas disléxicas – e que nunca se trataram – lêem com dificuldade, pois é difícil para elas assimilarem palavras. Disléxicos também geralmente soletram muito mal. Isto não quer dizer que crianças disléxicas são menos inteligentes; aliás, muitas delas apresentam um grau de inteligência normal ou até superior ao da maioria da população.
A dislexia persiste apesar da boa escolaridade. É necessário que pais, professores e educadores estejam cientes de que um alto número de crianças sofre de dislexia. Caso contrário, eles confundirão dislexia com preguiça ou má disciplina. É normal que crianças disléxicas expressem sua frustração por meio de mal-comportamento dentro e fora da sala de aula. Portanto, pais e educadores devem saber identificar os sinais que indicam que uma criança é disléxica - e não preguiçosa, pouco inteligente ou mal-comportada.
A dislexia não deve ser motivo de vergonha para crianças que sofrem dela ou para seus pais. Dislexia não significa falta de inteligência e não é um indicativo de futuras dificuldades acadêmicas e profissionais. A dislexia, principalmente quando tratada, não implica em falta de sucesso no futuro. Alguns exemplos de pessoas disléxicas que obtiveram grande sucesso profissional são Thomas Edison (inventor), Tom Cruise (ator), Walt Disney (fundador dos personagens e estúdios Disney) e Agatha Christie (autora). Alguns pesquisadores acreditam que pessoas disléxicas têm até uma maior probabilidade de serem bem sucedidas; acredita-se que a batalha inicial de disléxicos para aprender de maneira convencional estimula sua criatividade e desenvolve uma habilidade para lidar melhor com problemas e com o stress.
Causas da Dislexia
As causas da dislexia são neurobiológicas e genéticas. A dislexia é herdada e, portanto, uma criança disléxica tem algum pai, avô, tio ou primo que também é disléxico.
Diferentemente de outras pessoas que não sofrem de dislexia, disléxicos processam informações em uma área diferente de seu cérebro; não obstante, os cérebros de disléxicos são perfeitamente normais. A dislexia parece resultar de falhas nas conexões cerebrais. Felizmente, existem tratamentos que curam a dislexia. Estes tratamentos buscam estimular a capacidade do cérebro de relacionar letras aos sons que as representam e, posteriormente, ao significado das palavras que elas formam. Alguns pesquisadores acreditam que quanto mais cedo é tratada a dislexia, maior a chance de corrigir as falhas nas conexões cerebrais da criança. Em outras palavras, a dislexia, se tratada nos primeiros anos de vida da criança, pode ser curada por completo.
Para melhor entender a causa da dislexia, é necessário conhecer, de forma geral, como funciona o cérebro. Diferentes partes do cérebro exercem funções específicas. A área esquerda do cérebro, por exemplo, está mais diretamente relacionada à linguagem; nela foram identificadas três sub-áreas distintas: uma delas processa fonemas, outra analisa palavras e a última reconhece palavras. Essas três subdivisões trabalham em conjunto, permitindo que o ser humano aprenda a ler e escrever. Uma criança aprende a ler ao reconhecer e processar fonemas, memorizando as letras e seus sons. Ela passa então a analisar as palavras, dividindo-as em sílabas e fonemas e relacionando as letras a seus respectivos sons. À medida que a criança adquire a habilidade de ler com mais facilidade, outra parte de seu cérebro passa a se desenvolver; sua função é a de construir uma memória permanente que imediatamente reconheça palavras que lhe são familiares. À medida que a criança progride no aprendizado da leitura, esta parte do cérebro passa a dominar o processo e, conseqüentemente, a leitura passa a exigir menos esforço.
O cérebro de disléxicos, devido às falhas nas conexões cerebrais, não funciona desta forma. No processo de leitura, os disléxicos recorrem somente à área cerebral que processa fonemas. A conseqüência disso é que disléxicos têm dificuldade em diferenciar fonemas de sílabas, pois sua região cerebral responsável pela análise de palavras permanece inativa. Suas ligações cerebrais não incluem a área responsável pela identificação de palavras e, portanto, a criança disléxica não consegue reconhecer palavras que já tenha lido ou estudado. A leitura se torna um grande esforço para ela, pois toda palavra que ela lê aparenta ser nova e desconhecida.
Sinais e Características de Dislexia
O ideal seria que toda criança fosse testada para detectar se ela sofre de dislexia. Porém, o sistema educacional brasileiro é deficiente e há uma falta de recursos na maioria das escolas do País. Portanto, é importante que pais e professores fiquem atentos aos sinais de dislexia para que possam ajudar seus filhos e alunos.
O primeiro sinal de possível dislexia pode ser detectado quando a criança, apesar de estudar numa boa escola, tem grande dificuldade em assimilar o que é ensinado pelo professor. Crianças cujo desenvolvimento educacional é retardatário podem ser bastante inteligentes, mas sofrer de dislexia. O melhor procedimento a ser adotado é permitir que profissionais qualificados examinem a criança para averiguar se ela é disléxica. A dislexia não é o único distúrbio que inibe o aprendizado, mas é o mais comum.
São muitos os sinais que identificam a dislexia. Crianças disléxicas tendem a confundir letras com grande freqüência. Entretanto, esse indicativo não é totalmente confiável, pois muitas crianças, inclusive nãodisléxicas, freqüentemente confundem as letras do alfabeto e as escrevem de lado ao contrário. No Jardim de Infância, crianças disléxicas demonstram dificuldade ao tentar rimar palavras e reconhecer letras e fonemas. Na primeira série, elas não conseguem ler palavras curtas e simples, têm dificuldade em identificar fonemas e reclamam que ler é muito difícil. Da segunda à quinta série, crianças disléxicas têm dificuldade em soletrar, ler em voz alta e memorizar palavras; elas também freqüentemente confundem palavras. Esses são apenas alguns dos muitos sinais que identificam que uma criança sofre de dislexia.
A dislexia é tão comum em meninos quanto em meninas.
O que pode ser feito?
Nunca é tarde demais para ensinar disléxicos a ler e a processar informações com mais eficiência. Entretanto, diferente da fala – que qualquer criança acaba adquirindo – a leitura precisa ser ensinada. Utilizando métodos adequados de tratamento e com muita atenção e carinho, a dislexia pode ser derrotada. Crianças disléxicas que receberam tratamento desde cedo apresentam uma menor dificuldade ao aprender a ler. Isso evita com que a criança se atrase na escola ou passe a desgostar de estudar.
É importante enfatizar que a dislexia não é curada sem um tratamento apropriado. Não se trata de um problema que é superado com o tempo; a dislexia não pode passar despercebida. Pais e professores devem se esforçar para identificar a possibilidade de seus filhos ou alunos sofrerem de dislexia. Crianças disléxicas que foram tratadas desde cedo superam o problema e passam a se assemelhar àquelas que nunca tiveram qualquer dificuldade de aprendizado.
Foram desenvolvidos diversos programas para curar a dislexia. Não há um só tratamento que seja adequado a todas as pessoas. Contudo, a maioria dos tratamentos enfatiza a assimilação de fonemas, o desenvolvimento do vocabulário, a melhoria da compreensão e fluência na leitura. Esses tratamentos ajudam o disléxico a reconhecer sons, sílabas, palavras e, por fim, frases. É aconselhável que a criança disléxica leia em voz alta com um adulto para que ele possa corrigi-la. É importante saber que ajudar disléxicos a melhorar sua leitura é muito trabalhoso e exige muita atenção e repetição. Mas um bom tratamento certamente rende bons resultados. Alguns estudos sugerem que um tratamento adequado, administrado ainda cedo na vida escolar de uma criança, pode corrigir as falhas nas conexões cerebrais ao ponto que elas desapareçam por completo.
Toda criança necessita de apoio e paciência. Muitas crianças disléxicas sofrem de falta de autoconfiança, pois se sentem menos inteligentes que seus amigos. Porém, um bom tratamento pode curar a dislexia. Muitos disléxicos tiveram grande sucesso profissional; existe uma alta porcentagem de disléxicos entre os grandes artistas, cientistas e executivos. Muitos especialistas acreditam que pessoas disléxicas, por serem forçadas a pensar de forma diferente, são mais habilidosas e criativas e têm idéias inovadoras que superam as de nãodisléxicos.
Apesar das salas de aula estarem lotadas e apesar da falta de recursos para pesquisas, a dislexia precisa ser combatida. Muitos casos de dislexia passam desapercebidos em nossas escolas. Muitas vezes, crianças inteligentíssimas, mas que sofrem de dislexia, aparentam ser péssimos alunos; muitas dessas crianças se envergonham de suas dificuldades acadêmicas, abandonam a escola e se isolam de amigos e familiares. Muitos pais, por falta de conhecimento, se envergonham de ter um filho disléxico e evitam tratar do problema. Isso é lamentável, pois crianças disléxicas que recebem um tratamento apropriado podem não apenas superar essa dificuldade, mas até utilizá-la como benefício para se sobressair pessoal e profissionalmente.
Será que seu filho é disléxico?
Entre 3 a 6 anos Na pré-escola
  1. Ele persiste em falar como um bebê?
  2. Freqüentemente pronuncia palavras de forma errada?
  3. Não consegue reconhecer as letras que soletram seu nome?
  4. Tem dificuldade em lembrar o nome de letras, números e dias da semana?
  5. Leva muito tempo para aprender novas palavras?
  6. Tem dificuldade em aprender rimas infantis?
Entre 6 ou 7 anos Primeira-série
  1. Tem dificuldade em dividir palavras em sílabas?
  2. Não consegue ler palavras simples e monossilábicas, tais como “rei” ou “bom”?
  3. Comete erros de leitura que demonstram uma dificuldade em relacionar letras a seus respectivos sons?
  4. Tem dificuldade em reconhecer fonemas?
  5. Reclama que ler é muito difícil?
  6. Freqüentemente comete erros quando escreve e soletra palavras?
  7. Memoriza textos sem compreendê-los?
Entre 7 e 12 anos.
  1. Comete erros ao pronunciar palavras longas ou complicadas?
  2. Confunde palavras de sonoridade semelhante, como “tomate” e “tapete”, “loção” e “canção”?
  3. Utiliza excessivamente palavras vagas como “coisa”?
  4. Tem dificuldade para memorizar datas, nomes ou números de telefone?
  5. Pula partes de palavras quando estas têm muitas sílabas?
  6. Costuma substituir palavras difíceis por outras mais simples quando lê em voz alta; por exemplo, lê “carro” invés de “automóvel”?
  7. Comete muitos erros de ortografia?
  8. Escreve de forma confusa?
  9. Não consegue terminar as provas de sala-de-aula?
  10. Sente muito medo de ler em voz alta?
A partir dos 12 anos
  1. Comete erros na pronúncia de palavras longas ou complicadas?
  2. Seu nível de leitura está abaixo de seus colegas de sala-de-aula?
  3. Inverte a ordem das letras – “bolo” por “lobo”, “lago” por “logo”?
  4. Tem dificuldades em soletrar palavras? Soletra a mesma palavra de formas diferentes numa mesma página?
  5. Lê muito devagar?
  6. Evita ler e escrever ?
  7. Tem dificuldade em resolver problemas de matemática que requeiram leitura?
  8. Tem muita dificuldade em aprender uma língua estrangeira?
Muitos pais recorrem à escola para avaliar se seus filhos sofrem de dislexia. Se você suspeita que seu filho é disléxico, mas a escola na qual ele estuda não faz testes de dislexia e não tem especialistas que ajudam crianças disléxicas, procure um outro profissional qualificado. Um bom programa educacional para crianças disléxicas precisa estabelecer objetivos específicos de progresso para o ano letivo. É necessário dedicar muita atenção para que a dislexia seja superada; sendo assim, seja paciente com um aluno ou filho disléxico, e não deixe que ele sofra de baixa auto-estima. Incentive-o a buscar novas atividades e interesses, tais como esportes ou música, e sempre o recompense quando ele progredir em seus estudos.
Fontes: Time – July 20, 2003 – The New Science of Dislexia – By Christine Gorman

http:/www.interdys.org/index.jsp












Filme Completo

terça-feira, 12 de março de 2013

Saiba mais.........

PSICOGENESE DA LÍNGUA ESCRITA: intervir para avançar

 

Nível Pré-silábico

 



PS1                                                
 
                                         PS2

 

Características Principais

 
PS1
 
 
 

  • Relação entre o nome e o tamanho do objeto;
  • É preciso uma quantidade mínima de letras para que esteja escrito alguma coisa;
  • É preciso um mínimo de caracteres para que uma série de letras sirva para ler.

O que deve ser trabalhado no nível Pré-silábico

  • Atividades com nomes próprios e outras listas: cadernos de autógrafos, agenda da turma, atividades da semana.
  • A relação grafema-fonema (letra-som) com alfabetos cantados, bingo de letras, de rótulos, atividades com alfabeto vivo, atividades com fichário dos nomes dos alunos.
  • Formar o “Tesouro da Classe” com palavras significativas que repertoriem as crianças.
  • Presenciar frequentemente atos de leitura e escrita, observando onde se lê e como e o que se pode escrever.
  • Explorar e manusear as letras do alfabeto em diferentes materiais e contextos: crachás, rótulos, textos, bingos, etiquetagens, legendas, jogos (memória e baralho alfabético), colagens e recortes.
  • Analisar a quantidade, variedade, posição de letras, comparando, seriando, completando e classificando palavras pela letra inicial/final, em um contexto significativo (ex: nomes próprios).
  • Atividades com aspectos topológicos das letras: sacola surpresa, alfabeto corporal, caminhando com as letras, agrupamentos por características semelhantes, dentre outras.
  • Muitas atividades de escrita espontânea e não cópias.



Nível Silábico





 

Características Principais

  • Crença de que cada letra representa uma sílaba (a menor unidade de emissão sonora).
  • Quantidade mínima de letras para que possa ser considerada uma palavra.
  • Preocupação com o valor sonoro convencional.



O que deve ser trabalhado no nível Silábico

  • Presenciar atos de leitura e escrita e ser incentivado a ler e produzir escritas silábicas para que o conflito em direção ao próximo nível aconteça.
  • Atividades que reforcem a compreensão da relação grafema-fonema (letra-som) para que entenda a constituição de sílaba como, por exemplo, alfabetos cantados, bingo de letras, de rótulos, atividades com alfabeto vivo, atividades com fichários dos nomes dos alunos.
  • Continuar explorando todo alfabeto em jogos, cartões conflito, letras móveis, forcas,bingos, preguicinhas, dominós, listas, ditados de letras, de palavras (com banco de palavras) legendas em gravuras.
  • Memorização de escrita de palavras significativas e exercícios de desmontar/montar palavras, descobrir palavras escondidas, completar palavras, ligar, contar, classificar, comparar, segundo o número de letras, iniciais, finais e pela ordem das letras.
  • Atividades de desenvolvimento da oralidade com posterior produção escrita: escrever/ordenar textos que se sabe de cor como músicas, poemas e histórias em sequência.
  • Trabalhar o eixo qualitativo em rimas, acrósticos, cruzadinhas, listas.
  • Trabalhar com textos que se sabe de cor para induzir a vinculação do oral com o escrito, explorando a formação das sílabas, da ordem das palavras nas frases, da organização da escrita, da estruturação do texto.
  • Leituras de histórias e demais narrativas com posterior reconto oral e escrito.
  • Muitas atividades de escrita espontânea de palavras e não cópias.



     Nível Silábico-alfabético
 



Características Principais



  • Hipótese de transição entre o nível silábico e o nível alfabético.
  • Descoberta de que é necessários analisar outras possibilidades de escrita, uma vez que ela vai além da sílaba
 

 

 
 

Nível Alfabético



Características Principais

  • Escreve com dois sinais gráficos para cada sílaba oral.
  • É importante conhecer o valor sonoro convencional das letras.
  •  
  • Há necessidade de distinguir algumas unidades linguísticas tais como: letras, sílabas, palavras e textos.
  • Estar alfabético não significa estar alfabetizado.

 

Nível Alfabetizado

 


Alfabetizado 1

  • Se caracteriza pela hipótese de que, a cada vez que se abre a boca para se pronunciar uma palavra, se escreve obrigatoriamente uma consoante e uma vogal, nesta mesma ordem rígida.

Ex: escada – SECADA



Alfabetizado 2

Alf2

  • A ordem “consoante-vogal” pode ser invertida.
  • Às vezes, a sílaba tem somente uma vogal ou até duas.
  • Às vezes, a sílaba tem duas consoantes, ou juntas ou separadas por vogal.

Ex: pro – PROFESSORA, jor – JORNAL.



Alfabetizado 3

Alf3

  • Constatação de que há sons que deverão ser representados por duas letras.

Ex: NH, LH, CH, RR, SS.



Alfabetizado 4

Alf4

  • Processo no qual o aluno apresenta mais um conflito e outra descoberta, a de que uma consoante pode ser desacompanhada de vogal.

Ex: PNEU, OBJETO, ADVOGADO.

O que deve ser trabalhado nos níveis Alfabético e Alfabetizado

  • Atividades que reforcem a compreensão da relação grafema-fonema (letra-som) para que entendam a construção da sílaba como, por exemplo, alfabetos cantados, bingos de letras, de rótulos, atividades com alfabeto vivo, atividade com fichário dos nomes dos alunos.
  • Atividades que visem descolar a escrita da fala, como no caso das palavras. CADIADO e KAVALU – as vogais E e O no final de sílabas átonas assumem o valor sonoro de /i/ e /u/, por isso que se fala /cadiado/ e se escreve CADEADO, fala-se /cavalu/ e escreve CAVALO, fala-se /leiti/ e escreve-se LEITE.
  • Atividades para trabalhar as convenções ortográficas, como: dígrafos orais (ch, lh, nh, qu, gu, rr, ss, sc, xc) e nasais (am, an, em, en, im, in, om, on, um, un) como na escrita da palavras “aranha” e “campo” e usos de letras que representam o som /s/
  • Atividade para evitar a hipercorreção (no afã de acertar erra), como na escrita da palavra CUECA escreve COECA.
  • Trabalho intenso de leitura de diferentes gêneros: leitura compartilhada, silenciosa, em capítulos, em diferentes ambientes, por diferentes motivos, com dramatização, com interpretação oral, sugerindo mudanças, criando versões, recriando finais, introduzindo elementos, comparando narrativas, notícias, enredos, propagandas, explorando rimas.
  • Produzir textos: coletivamente, em grupos, em duplas, sozinho, a partir de imagens, de leituras, de situações, de questionamentos, de necessidades de informar, divulgar, pesquisar, discordar, concordar, divertir, recontar, anunciar, convidar.
  • Montar e explorar bancos de palavras e construir coletivamente as regras ortográficas regulares, usar jogos de raciocínio para fixação destas regras.
  • Montar e explorar bancos de palavras com dificuldades ortográficas irregulares.
  • Organizar jogos com regras para memorização das mesmas.
  • Trabalhar revisão de textos produzidos coletivamente (grupos, duplas) ou individualmente.
  • Trabalhar com a análise linguística de textos bem escritos.
  • Atividades de desenvolvimento da oralidade com posterior produção escrita.
  • Leitura de histórias e demais narrativas com posterior reconto oral e escrito.

 
SONDAGEM



Inicial e para alunos não alfabetizados

  • Ditar uma lista de 4 (quatro) palavras (que não sabe de memória) sem apoio de outras fontes e uma frase.
  • As palavras escolhidas não devem ter vogais em sílabas seguidas. Ex: PETECA, pois o aluno tem dificuldades em repetir vogais, para escrita na hipótese silábica – EEA
  • A lista deve ser lida pelo aluno assim que terminar de escrevê-la.
  • Deve-se ditar 4 palavras começando por uma polissílaba, depois trissílaba, dissílaba e monossílaba, isto é, numa ordem decrescente de sílabas, para confrontar com a questão de que é necessário uma quantidade mínima de letras para que algo seja escrito.

Alunos alfabetizados

  • Leitura de um texto pelo professor e ditado de 10 palavras. Para escolha destas palavras é necessário ter alguns cuidados sobre as diferentes configurações de sílabas:

  1. V – só uma vogal. Ex: amigo
  2. CV – uma consoante e uma vogal. Essa formação de sílaba é chamada de

canônica, por ser a mais visual de nosso sistema. Ex: loja

  1. CVC – uma consoante, uma vogal e uma consoante. Ex: carta
  2. CCV – duas consoantes seguidas de uma vogal. Ex: claro
  3. CCVCC – duas consoantes seguidas de mais de duas vogais. Ex: transporte
  4. CVCC – consoante, vogal, seguida de duas consoantes. Ex: perspicaz

Joselma Gomes - Psicopedagoga Clínica e Institucional
 
 

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