quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Matéria Professora Vânia

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS DE CRUZEIRO



VÂNIA CRISTINA N. M. PEREIRA


Arial/Times 14, negrito, centralizado, caixa alta (todas as letras maiúsculas





FOLCLORE E ALFABETIZAÇÃO:


O POTENCIAL PEDAGÓGICO DAS PARLENDAS

Título: Arial/Times 16, negrito, centralizado, caixa alta.


Subtítulo: Arial/Times 14, negrito, centralizado, caixa alta.



CRUZEIRO-SP

2009


Arial/Times 14, negrito,


Centralizado, caixa alta.






VÂNIA CRISTINA N. M. PEREIRA


FOLCLORE E ALFABETIZAÇÃO:

O POTENCIAL PEDAGÓGICO DAS PARLENDAS







Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Pedagogia da Faculdade de Ciências Humanas de Cruzeiro, em cumprimento à exigência parcial para Orientação Específica do Prof. Esp./M.e Fulano de Tal.


Arial/Times 12, 7,5 cm da margem esquerda, espaço entrelinhas simples. Idem para a folha de rosto do TCC.







CRUZEIRO-SP

2009


Títulos: Arial 12, negrito, caixa alta, alinhamento à esquerda.



APRESENTAÇÃO

Começar, aqui, com a numeração a partir do número  dois, arial 10.



Dois espaços de 1,5

Saber sempre significou poder e, como a história da humanidade atesta, impérios erigiram-se e sucumbiram por conta do avanço tecnológico e cultural conquistados pelas realizações educacionais desta ou daquela civilização. Desde o Iluminismo, cujo desdobramento político mais marcante foi a Revolução Francesa, em 1789, os pensadores e intelectuais convenceram-se de que quanto maior fosse o esclarecimento de uma nação, maior seria seu poder, seu senso de justiça e sua propensão para a paz social.

No entanto, poder, educação e fomento cultural passam, antes, pela aquisição da linguagem verbal, pois, como afirma Petter (2005, p.12):



[A linguagem possui um poder] que permite não só nomear/criar/transformar o universo real, mas também possibilita trocar experiências, falar sobre o que existiu, poderá vir a existir, e até mesmo imaginar o que não precisa nem pode existir. A linguagem verbal é, então, a matéria do pensamento e o veículo da comunicação social. Assim como não há sociedade sem linguagem, não há sociedade sem comunicação.



À luz da constatação da interdependência entre linguagem, comunicação e sociedade e da premência de se ensinar e de se adquirir a linguagem verbal, o presente trabalho tem como tema a investigação do potencial pedagógico do gênero parlenda como recurso metodológico auxiliar no processo de alfabetização de crianças de cinco e seis anos de idade.

Parágrafo referente ao tema. Observação: Os parágrafos anteriores, inclusive a citação (que não é obrigatória) são parágrafos de contextualização.


A presente investigação, portanto, parte do seguinte problema de pesquisa: Que outros recursos a parlenda pode oferecer ao educador além da exploração de atividades de mero reconhecimento e reprodução oral e escrita de letras e fonemas?




Aventa-se a hipótese de que a parlenda é muito mais do que um texto simples, cuja função tem sido associada frequentemente às atividades lúdicas e recreativas, exploradas nas escolas, não raras vezes, sem um aprofundamento metodológico que canalize as potencialidades pedagógicas inerentes a este gênero textual.






A parlenda, como manifestação da literatura folclórica, traz, em sua constituição, possibilidades didáticas que vão da socialização aos temas transversais; da interdisciplinaridade à consciência do corpo como instância mediadora entre o fruir lúdico o produzir lógico.

Assim, a musicalidade, o ritmo, as rimas e os movimentos associados à declamação das parlendas podem ser importantes recursos mnemônicos para que as crianças não só apreendam fonemas e sílabas, como também compreendam a estrutura lógica dessas composições em um contexto lúdico de aprendizagem, fazendo uso de seus corpos para interagirem com os sons e com os comandos (as regras das parlendas) de cada texto trabalhado.



















Defende-se, também, a hipótese de que, memorizando fonemas e sílabas, de forma associada ao conteúdo folclórico das parlendas, as crianças tornam-se mais propensas a representar tais sons e conteúdos gráfica e pictoricamente, dando-se início ao processo de aprendizado da escrita de maneira contextualizada e prazerosa.









OBJETIVOS

Dois espaços de 1,5

– Objetivo Geral da Pesquisa:



Estudar a contribuição das potencialidades pedagógicas do gênero parlenda no processo de alfabetização.



– Objetivos Específicos:



a) Descrever as características culturais e morfológicas da parlenda.



b) Proceder a um breve histórico sobre a alfabetização e seus principais métodos, a fim de que esses dados sirvam de apoio às propostas metodológicas de exploração das parlendas como recursos didáticos a serem utilizados para o processo de alfabetização, sugeridos no contexto do presente trabalho.



JUSTIFICATIVA

Dois espaços de 1,5

A relevância da pesquisa possui tripla dimensão: científica, social e pessoal. No que concerne à contribuição ao conhecimento científico, qualquer estudo que se preocupe em colocar em relevo novas abordagens sobre métodos de alfabetização, ou que ampliem as abordagens já existentes, é pertinente, uma vez que o domínio da linguagem escrita e falada, como vimos, pressupõe poder, em razão da gama de conhecimentos advindos a partir de tais habilidades. Além disso, tornou-se um lugar comum assertiva de que a alfabetização é condição indispensável ao exercício da cidadania e à sobrevivência no contexto civilizatório de letramento em que se vive atualmente, em razão da expansão das tecnologias de informação fomentadas pela globalização.

Em razão das lacunas ainda existentes em um amplo processo de alfabetização de qualidade, como se pode atestar pelo fenômeno do analfabetismo funcional, a presente pesquisa objetiva contribuir com os estudos sobre a alfabetização por meio de uma abordagem metodológica qualitativa, sem que se despendam muitos recursos financeiros, atendo-se, pois, a uma parcela maior da população.

Como a pesquisadora exerce o magistério, atuando na Educação Infantil e nos Ciclos I e II, a investigação sobre os processos e os recursos pedagógico-didáticos pertinentes à alfabetização lhe desperta especial interesse, não só em razão de sua prática docente como também pelo amor com que exerce a sua profissão, concebendo-a como uma prática que transcende à mera sobrevivência ou ao legítimo interesse de uma carreira profissional ascendente. Tal convicção deve-se ao fato de a pesquisadora enxergar no magistério, sobretudo no trabalho com as crianças das séries iniciais, uma maneira de participação social, de construção de um mundo menos assombrado pelo analfabetismo, pela exclusão social e pela ignorância de muitos seres humanos tratados de forma indigna por uma elite intelectualizada que rege o destino de milhares de párias sociais.



FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Dois espaços de 1,5

A pesquisa se embasará em Heylen (1987); Cascudo (2001; 2007); Weitzel (1995), Huizinga (2001) e Melo (1985), para a fundamentação da natureza, características e funções das parlendas.

Para as questões referentes à alfabetização e às metodologias propostas de práticas alfabetizadoras, por meio de vivências com textos do gênero parlenda, a pesquisa será calcada em Ferreiro e Teberosky (1985); Fernandes (2010) e Piaget (1971).





METODOLOGIA

Dois espaços de 1,5

Como metodologia adotou-se a pesquisa bibliográfica. Será realizada a leitura crítica, a redação de resumos e paráfrases e a elaboração de fichamentos das obras pertinentes ao enfrentamento do tema e à comprovação das hipóteses. Além da leitura de livros pertinentes ao objeto de pesquisa (o potencial pedagógico das parlendas para o processo de alfabetização), serão consultados documentos disponíveis online, devidamente referenciados na Bibliografia.



CRONOGRAMA



1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Elaboração do projeto de pesquisa X X

Procura por um orientador X X

Sumarização X X

Levantamento bibliográfico X X X X X

Seleção, leitura e documentação X X X X X X X X

Redação dos elementos pré-textuais do TCC X X

Redação do da introdução e do primeiro capítulo X X

Redação dos demais capítulos e das considerações finais. X X X

Redação dos elementos pós-textuais do TCC X X

Revisão metodológica, gramatical e redacional do TCC X X

Elaboração dos slides em Power Point para a apresentação diante da Banca Examinadora X X

Leitura do TCC, revisão dos slides e preparação para a defesa pública X X

BIBLIOGRAFIA



CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. 10. ed. São Paulo: Global, 2001.



______.Literatura oral no Brasil. 2. ed. São Paulo: Global, 2006.



______. O folclore: literatura oral e literatura popular. In: COUTINHO, Afrânio (Dir.). A Literatura no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Sul Americana, 1968. p.71-79. Vol. I.



FERNANDES. Maria. Os segredos da alfabetização. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2010.



FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. A psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.



HEYLEN, Jacqueline. Parlenda: riqueza folclórica. São Paulo: HUCITEC, 1987.



HUIZINGA, Joahan. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 2007. (Estudos).



MELO, Veríssimo de. Parlendas. In: ______. Folclore infantil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1985. p.37-78 (Biblioteca de Estudos Brasileiros Vol. 20).



PIAGET, Jean. A Formação do Símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.



WEITZEL, Antônio Henrique. Folclore literário e linguístico. Juiz de Fora: UFJF, 1995.



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